Este blog e dedicado aos brasileiros que são tratados como Hienas pelos dirigentes desta nação. Mesmo que voce não seja uma hiena venha participar desta tribuna, pois se eles assim desejam, sejamos as Hienas reunidas na alcateia prontas para combater a corrupção e denunciar os seus desmandos. Este é um espaço livre onde sua opinião tem valor.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Mini Manual da CV ou o Decálogo da “Enrabação”
ALERTA TOTAL
QUARTA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO DE 2011
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Valmir Fonseca
Em solidariedade ao recente movimento de louvação ao vate do terrorismo, Carlos Marighella, cuja obra é considerada pela Academia Brasileira de Letras um clássico da literatura universal, sugerimos com os mesmos propósitos daquela incomparável obra – prima, a instituição de um mini manual para usufruto da Comissão da Verdade (CV):
Primeiro - Não deixar escapar nenhum Agente da Repressão constante do listão.
- O importante é que a punição seja exemplar para que nunca mais os fantasiados de verde - oliva e simpatizantes se metam a besta.
Segundo - Não duvidar dos pobres e inocentes “torturados”.
- Acreditar, piamente, nas alegações dos coitados “torturados”, ainda mais que os “torturadores” nunca serão escutados. Como quem cala consente, trolha neles.
Terceiro - Não deixar de divulgar e tripudiar o nome dos acusados.
- Partir do principio de que um paladino da subversão não mente jamais, e quaisquer acusações e nomes que surjam nas investigações deverão ser divulgados sem piedade. Doa a quem doer.
Quarto - Não aceitar provas que possam aliviar o peso da lei que deverá recair na cabeça dos agentes acusados.
- Embora tal medida já esteja prevista nos Estatutos da Comissão, os seus membros não poderão ler obras como a “Grande Mentira”, “A Verdade Sufocada”, e outras que constam no index do governo petista por desvirtuarem a verdade.
Quinto - Não admitir alegações de que os “torturadores” agiam cumprindo ordens.
- Considerar que os “torturadores” cumpriam ordens da ditadura militar, portanto as ordens careciam dos respaldos legais.
Sexto - Não questionar se os “torturados” pretendiam instalar uma ditadura comunista.
- Repudiar a acusação. É conhecido de sobejo que os “torturados” ansiavam por decretar a vigência de uma democracia tipo marxista – leninista.
Sétimo - Não aceitar qualquer alegação para minimizar atos falhos.
- Não esquecer que as simples ameaças do tipo “é bom confessar senão vais levar umas tapas”, mesmo que as tapas não tenham sido aplicadas, o stress da ameaça, causou danos morais irreparáveis, que nem uma polpuda indenização poderá minimizar.
Oitavo - Não deixar de aplicar aos “torturadores” a máxima sentença.
- Sempre que possível apoiar, explicitamente, o projeto de lei da deputada Luiza Erundina que prevê o fim da Lei da Anistia e a execução dos “torturadores” em hasta pública.
Nono - Não justificar a tortura por causa do terrorismo.
- Tortura é crime em qualquer circunstância; terrorismo, com propósitos humanitários e/ou libertários e/ou ideológicos, não.
Décimo - Não se esquecer de por em praticar a máxima cubana “Com escrotidão, porém com ternura”.
- Em caso de dúvida, mesmo diante de tantos casos escabrosos e histórias inverossímeis, não esquecer que o acusador sempre tem razão e se praticou um ou dois atos terroristas, por sua determinação e coragem, deve ser enaltecido como um herói.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada Reformado.
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