quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A PRESIDENTE BÚLGARA

Ralph J. Hofmann

A Bulgária antes do comunismo não era um farol de cultura e desenvolvimento para o mundo. Sob o comunismo então foi um dos países de onde saiam sicários para executar traidores do sonho do proletariado que haviam votado com os pés, ou seja, pegado a estrada para o Ocidente. Existem coisas da guerra fria, lembradas pela minha geração e mesmo assim pouco conhecidas no Brasil onde na verdade só momentos extremos, eventos muito saliente da guerra fria, como os mísseis de Cuba ou o Muro de Berlim chamavam a atenção. A Bulgária é uma terra machista onde a mulher carrega o engradado de cerveja enquanto o homem dá uma mãozinha carregando um pacote com seis latinhas para ajudá-la. Interessante gerar a primeira mulher-presidente do Brasil. De qualquer forma quero registrar aqui que acho perfeitamente correta e desejável esta viagem de Dilma às suas raízes, como teria achado correto Juscelino Kubistchek visitar a Tchecoslováquia e como Kennedy visitando a Irlanda de seu avô. Aliás, nisto Obama leva vantagem. Pode peregrinar ao Uganda e à Irlanda. A única dúvida que tenho é a seguinte: Dilma deve ou não aproveitar a estadia em Sofia para tirar passaporte búlgaro para si, sua filha e seu neto? 

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