domingo, 6 de novembro de 2011

Filha de Ravi Shankar, a bela Anoushka Shankar funde com sucesso música indiana e flamenco

Anoushka-Shankar-flamenco
Anoushka: cítara a serviço do flamenco
Por Daniel Setti
Quando ouvimos falar da “filha de Ravi Shankar”, lembramos imediatamente de Norah Jones, uma das estrelas norte-americanas de maior sucesso mundial na década passada. Mas, muito antes dela aparecer no cenário com o EP First Sessions (2001), sua meia-irmã mais nova, a inglesa Anoushka, já aprontava das suas nos cenários.
Curiosamente, as mães das duas belas moças foram namoradas “extra-oficiais” de Ravi Shankar, que até o ano do nascimento da segunda estava casado com a mesma mulher desde a década de 1940.
Hoje com 30 anos, Anoushka atua como tocadora de cítara, tal qual o pai, desde os 13. Aos 17 lançava o primeiro álbum, homônimo. E com seu recém-lançado sexto trabalho, Traveller, vem atraído especial atenção por promover a fusão entre a música indiana e o flamenco.
Algo que, se observado sob uma perspectiva histórica milenar, faz um certo sentido, se considerarmos que o flamenco é uma música essencialmente cigana, e as origens dos povos ciganos remontam à Índia.
Abaixo, Anoushka e uma compententíssima banda, que inclui o pianista Pedro Ricardo Miño, tocam “Buleria con Ricardo”, em festival ocorrido na cidade catalã de Girona, em julho.

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