quarta-feira, 13 de abril de 2011

A valsa do brasileiro doido

Ralph J. Hofmann “If all the world were apple pie/ And all the seas were ink/ And all the trees were bread and cheese/ What would we have to drink?” (*)
O samba do crioulo doido já tem dono, mas decidi que está na hora de inaugurar a Valsa do Brasileiro Doido.  No Brasil e no mundo o besteirol não respeita raça nem escolaridade.
Recebi de meu amigo Marcelo Aiquel o texto que inclui ao fim deste texto. Apesar de ser gremista, com razoável (justificada) alergia ao Ronaldinho Gaúcho ele conseguiu por os pingos nos “i” corretamente.
Numa casa da cultura brasileira, homenagear o José Sarney enquanto ainda presidente já foi um sinal de puxa-saquismo desvairado. Homenagear Ronaldinho é um momento de profunda vergonha.
Há esportistas, jogadores, técnicos, que contribuíram algo de sólido e permanente para o Brasil. Este é um garoto que teve seu momento, que está no ocaso, e que nada contribui afora os gols que marcou.  Uma homenagem na ABL deveria ser algo como aqueles Oscares de Hollywood que periodicamente são concedidos pelo conjunto da obra e vida de uma pessoa, como foi o caso do recém falecido Sidney Lumet, com uma obra carregada de filmes que fizeram as pessoas pensarem, mas que apesar de nomeado para o Oscar repetidas vezes nunca chegou lá.
Eu homenagearia Chico Buarque ou Caetano, com os quais não simpatizo, pelo conjunto de vida e obra. Eu homenagearia Max Nunes ou Jô Soares por vida e obra. Homenagearia Pele e Zico, e Falcão também.
Mas convenhamos, meu amigo Marcelo disse tudo com o texto abaixo.
(*) Canção inglesa para crianças: Se todo o mundo fosse de torta de maçã,/ e todos os mares fossem tinta de caneta,/ e as árvores fossem pão com queijo./ O que beber?
“Ronaldinho recebe homenagem na ABL (olhem bem na foto que está acompanhado do outro ‘intelectual’ Luxemburgo)”.
Marcelo Aiquel
“Com todo o respeito, mas esta é a maior PIADA de mau gosto de todos os tempos na história republicana.
Este estrume intelectual (pode até jogar muita bola, mas tem o perfil de um autista, assim como o Raymond Babbitt (Dustin Hoffman) no filme Rain Man) que deve ter lido no máximo três revistas Caras (olhando as fotos) e cinco gibis do Pato Donald em toda a sua vida, receber um galardão da Academia Brasileira de Letras é uma ofensa incomensurável à memória de Lúcio de Mendonça que, ao fundar a entidade imaginou reunir a nata da cultura literária nacional em uma academia.
Se bem que, depois de acolher o “notável” escritor José Ribamar , vulgo Sarney, a decadência tenha dado sinais evidentes de chegada, para desatino de Castro Alves, Casemiro de Abreu e tantos outros imortais que, POR MERECIMENTO ganharam suas cadeiras.
Mas, enfim, não podemos esquecer que este é o Brasil.
Que vergonha!!!!!!!!!!!!”.
(*) Foto: Marcos Vilaça, presidente da ABL,  Vanderlei Luxemburgo e Ronaldinho Gaúcho

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