quarta-feira, 4 de maio de 2011

Vivinho da silva

Ontem à noite, minha esposa e eu estávamos sentados na sala, falando das muitas coisas da vida. Falávamos de viver e morrer, de destino, de sorte e de azar. Lá pelas tantas, eu disse:
― Nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo de máquinas e líquidos. Se você me vir nesse estado, por favor, pelo amor de Deus, desligue tudo o que estiver me mantendo vivo, se é que se pode dizer vivente um sujeito desses!
Então ela se levantou, desligou a televisão, o computador, o ventilador e jogou minha cerveja fora. Não é mesmo uma desgraçada?

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