quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O BRASIL ESTÁ EM BOAS MÃOS

Charge de Roque Sponholz e Teto de Giulio Sanmartini
Na campanha eleitoral de 2002,  que o levou à presidência, o “sindicalista” Luiz Inácio Lula da Silva, ele colocou-se como uma figura messiânica que viria trazer transformações fundamentas para o país.
Mas essa transformação jamais foi elaborada, a simples palavra “mudar” seria algo absoluto e suficiente, o que pretendia-se fazer, nunca foi o foco da campanha.
Deu certo, haja vista que Lula foi eleito já que os  pobres votaram em Lula pelo simples “fato” de ele ser pobre.
É claro que Lula não é pobre há muito tempo, mas sua campanha jogou pesadamente com sua origem humilde para construir esta identificação, e essa característica trouxe-lhe o benefício da blindagem na imprensa contra críticas, qualquer uma era tachada como elitismo e preconceitos contra o “pobre Lula”que não teve oportunidade de estudar (outra mentira, mas novamente foi a imagem que a campanha conseguiu construir) foi essa a forma encontrada para mascarar a total ausência de um real projeto de governo.
Os novos donos do poder chegaram com um só objetivo, que foi o de fartar-se nos cofres públicos. Para tal banalizou a corrupção com a impunidade, o peculato não foi mais encarado como crime e enfiar a mão no bolso do contribuinte passou a ser uma coisa normal e regida pela nova moral (amoral?) vigente.
O tesouro nacional passou a ter mão única,  o dinheiro saia desmesuradamente, mas nada entrava em contrapartida.
É claro que um dia a casa ia cair e já começou a abalar-se em seus alicerces, pra não perder as “boquinhas”, o governo da ex guerrilheira marxista  Dima Rousseff, teve que arrumar uma solução, mesmo que essa  fuja à ortodoxia dos princípios que a moldaram. Enviou para o Congresso a Medida Provisória 528/2011, que foi aprovada por unanimidade no Senado e devidamente sancionada pela presidência. Essa MP reajusta em 4,5% ao ano os valores da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) até 2014.
Esse é um governo onde vale tudo e mais que tudo o “direito” de enfiar a mão no bolso do contribuinte, sem fazer miséria.

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