segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Nem bom nem mau ladrão….


(Giulio Sanmartini) A legislação brasileira e de vários outros países civilizados determina que os presentes ganhos pelo presidente da República, no exercício da função, sejam incorporados ao patrimônio público, por serem considerados propriedade do Estado. Todavia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de não ser civilizado, pensou, e ainda continua pensando e agindo como se o Brasil fosse sua propriedade privada.
Gosta de dizer, quando lhe interessa fazer demagogia barata, que foi um pobre retirante nordestino, que chegou ao “Sul-Maravilha” transportado em um “pau-de-arara”, mas na realidade usa o dinheiro público para desfrutar uma vida nababesca, como aqueles que se lambuzam ao comer melado, que nunca haviam comido.
Lula e sua família, ao deixarem o Palácio da Alvorada, também levaram nos 11 caminhões da mudança todos os presente recebidos, inclusive uma coleção de jóias raras recebida do presidente de Egito, já registradas no acervo da presidência da república. Dona Marisa Letícia, a “italiana”, disse com toda a prepotência de “primeira patroa” e “dona da pensão” que as jóias eram delas e as colocou na sua bagagem, rumo a São Bernardo do Campo.
Funcionários antigos do Alvorada ficaram horrorizados quando perceberam a falta de diversos objetos de arte e peças de alto valor, tais como estatuetas e a faqueiros. Um funcionário mais antigo notou a ausência de um crucifixo que há décadas adornava a sala de visitas do presidente da República.
Em princípio, a imprensa atribuiu à retirada do símbolo máximo do catolicismo à nova ocupante da casa, que o teria feito em função de seu passado de materialista.
Contudo, Helena Chagas, ministra chefe da secretaria de Comunicação Social contradisse a informação. Segundo ela, a presidente Dilma não tirou o crucifixo da parede de seu gabinete. A peça era do ex-presidente Lula, que a havia ganho de um amigo no início do governo.
Mas Helena Chagas ou se enganou ou mentiu, pois existe uma foto de Itamar Franco, quando presidente, em que ele aparece sentado numa poltrona vermelha, diante do crucifixo, o mesmo crucifixo e a mesma poltrona em que se vê, anos depois, Lula sentado (vide fotos).
Cristo foi crucificado, pois esta era uma forma de suplício pavoroso e infamante. Para aumentar a desonra, Jesus foi morto entre dois ladrões, como se fosse, de fato, um ladrão.
Os Evangelhos contam que um dos ladrões o ofendia e que outro, a partir de certo momento, o defendeu, e o reconheceu como Senhor, isto é, como Deus.
O Evangelho não conta o nome deles. É claro que eles tinham um nome. Pela tradição, o bom ladrão que se tornou santo é chamado de são Dimas, e o mau de Gestas.
O furto de um crucifixo mostra que o ex-presidente Lula não pode ser nem o bom, nem o mau ladrão, pois se apropriar de um crucifixo é coisa de ladrão “pé-de-chinelo”. É isso aí!

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